Aquela janela de madeira velha
Torturada por lembranças de olhares
Palavras de um adeus
E pela tua imagem dolosa que acabo de ver passar
Foi marcada pelo transformismo do teu semblante:
Uma cor descolorida na tua pele;
Olhos desbotados de existência
E a memória de que um dia alguém foi.
Aquele perfume adocicado
Substituído pelo cheiro de cigarro
E o emblema sereno
Que outrora fora seu sorriso
Foi impregnado de fumaça.
Sorrateiramente demudada em restos.
E a recompensa de tanto desgasto
É a solidão que te acomete
E a paranóia de vossa mente
Teus brinquedos de devaneios translúcidos
Que afirmava ser salvação
Tornou motivo da tua morte lenta.
E a ti sobrou o nada:
Subjugada ao menosprezo
Das tuas futuras
Cinzas decrépitas
As quais
A terra rejeitará
Por tamanha
P O D R I D Ã O
6 comentários:
ando tão rasa de poesia, mas gostei tanto disso.
Quanta poeticidade!
Poderia dizer que é surpreendente ou coisa assim, mas não. Eu já esperava isso de uma pessoa tão encantadora e inteligente como você. Parabéns!!
*removi o outro por causa de eu errinho de concordância ;P
Ao ler, vísualizei uma pessoa q vc conhece, atrás dessa fumaça as marcas deixadas, estampada nas rugas e pele ressecada.
Cinzas irá futuramente surgir.
Socorro pela pessoa, ajude, recorra, implore.
Fico ate sem graça de ter q colocar mais uma vez q ficou mt bom e parecer um comentario superficial... Mas ficou mt bom msm... rsrsrs
gsotei da parte estrutural...
as palavras foram bem utilizadas [boa linguagem]
o conteudo interessante...
Enfim, uma verdade clarice... ahuahuahauhauahua
Esperar a metamorgose progressiva...
hauahuahuahauhauahua
Beeijos, Nay!
*Esperarei
[soh corrigindo]
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